quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A BATALHA CONTRA O “EU”

                                                                   

Em um diálogo comumente usamos o pronome nós, mas nesta oportunidade conversarei sobre o Eu. Para meditar coloco estas quatro perguntas (interrogações): Até quando EU:
·         Agirei como Pilatos na sentença de JESUS?
·         Agirei como o Levita e o outro religioso na parábola do Bom Samaritano?
·         Deixarei de ser hipócrita, agindo como o cego que não quer enxergar?
·         E afinal, quando praticarei a verdadeira caridade, ensinada por Jesus?
Pilatos tinha a convicção da inocência de Jesus: “Não vejo neste Homem crime algum”, mas por conveniência política, lavou as mãos perante o povo hebreu alegando não ter nada com o acontecido. Tinha a autoridade para libertar Jesus e se omitiu, traindo a sua própria consciência.
Relembrando a parábola do Bom Samaritano:
Um homem que descia de Jerusalém para Jericó caiu nas mãos de ladrões que o despojaram, cobrindo-o de feridas e se foram deixando-o semimorto. Aconteceu em seguida, que um sacerdote desceu pelo mesmo caminho e tendo percebido sua presença, passou do outro lado. Um levita que veio também para o mesmo lugar, tendo-o considerado, passou ainda do outro lado. Mas um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde estava esse homem, e tendo-o visto foi tocado de compaixão por ele. Aproximou-se, derramou óleo e vinho em suas feridas e as enfaixou. Colocou-o no seu cavalo, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas e as deu para o hospedeiro dizendo: Tende bastante cuidado com este homem e tudo o que despender a mais, eu vos restituirei no meu regresso.
E aí: Eu tenho agido com compaixão, com tolerância, compreensão e humildade quando as oportunidades de ser útil ao próximo ou comigo? Ou estou agindo de forma egoísta, orgulhosa e hipócrita, como agiram nesta parábola o levita e o outro religioso? Eles tinham conhecimento cristão e deixaram para o samaritano, considerado pelos hebreus como herético, a ação caritativa para com a vítima dos ladrões.
Portanto, eu peço a Deus perdão pelas minhas omissões, coragem e humildade para praticar a verdadeira caridade segundo Jesus: “Benevolência para com todos, Indulgência para as imperfeições alheias, Perdão das ofensas”.

                       Lenildo Solano

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