Mensagem
de Bezerra de Menezes
"Quando
alguém cair em erro, estendamos os braços em socorro do irmão equivocado,
evitando a crítica que apenas o precipita a quedas ainda maiores. Lembremos que
amanhã poderá ser a nossa vez de cair também."
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti
nasceu em 29 de agosto de 1831 na fazenda Santa Bárbara, no lugar chamado
Riacho das Pedras, município cearense de Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama,
estado do Ceará.
Bezerra queria tornar-se médico, mas o
pai, que enfrentava dificuldades financeiras, não podia custear-lhe os estudos.
Em 1851, aos 19 anos, tomou ele a iniciativa de ir para o Rio de Janeiro, a
então capital do Império, a fim de cursar medicina, levando consigo a
importância de 400 mil réis, que os parentes lhe deram para ajudar na viagem...
Logo que apareceu a primeira tradução
brasileira de “O Livro dos Espíritos”, em 1875, foi oferecido a Bezerra de
Menezes um exemplar da obra pelo tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos, que se
ocultou sob o pseudônimo de Fortúnio. Foram palavras do próprio Bezerra de
Menezes, ao proceder a leitura de monumental obra: “Lia, mas não encontrava
nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim
[...]. Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no Livro dos Espíritos
[...]. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia:
parece que eu era espírita inconsciente, ou mesmo, como se diz vulgarmente, de
nascença”. Contribuíram também, para torná-lo um adepto consciente, as extraordinárias
curas que ele conseguiu, em 1882, do famoso médium receitista João Gonçalves do
Nascimento.
Foi Presidente da FEB em 1889, ao
espinhoso cargo foi reconduzido em 1895, quando mais se agigantava a maré da
discórdia e das radicalizações no meio espírita, nele permanecendo até 1900,
quando desencarnou.
Bezerra de Menezes desencarnou em 11 de
abril de 1900, às 11h e 30 min, tendo ao lado a dedicada companheira de tantos
anos, Cândida Augusta. Morreu pobre, embora seu consultório estivesse cheio de
uma clientela que nenhum médico queria; eram pessoas pobres, sem dinheiro para
pagar consultas. Foi preciso constituir-se uma comissão para angariar donativos
visando a possibilitar a manutenção da família. A comissão fora presidida por
Quintino Bocayuva. Por ocasião de sua morte, assim se pronunciou Leon Denis, um
dos maiores discípulos de Kardec: “Quando tais homens deixam de existir, enluta
se não somente o Brasil, mas os espíritas de todo o mundo”.
É considerado o Médico Dos Pobres. Em nossas
preces podemos pedir vossa ajuda médica e com fé receberemos a assistência necessária.
Nossas referências e agradecimento ao Doutor
Bezerra de Menezes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário