terça-feira, 28 de outubro de 2014

PÃO DE CADA DIA


PÃO DE CADA DIA
 “Dá-nos cada dia o nosso pão.” — Jesus. (Lucas, capítulo 11, versículo 3.)

Já pensaste no pão de cada dia?
A força de possuí-lo, em abundância, o homem costuma desvalorizá-lo, à maneira da criatura irrefletida que somente medita na saúde, ao sobrevir a enfermidade.
Se a maioria dos filhos da Terra estivessem à altura de atender à gratidão nos seus aspectos reais, bastaria o pão cotidiano para que não faltassem às
coletividades terrestres perfeitas noções da existência de Deus.
 
Tão magnânima é a bondade celestial que, promovendo recursos para a manutenção dos homens, escapa à admiração das criaturas, a fim de que compreendam melhor a vida, integrando-se nas responsabilidades que lhes
dizem respeito, nas Organizações de trabalho a que foram chamadas, com a finalidade de realizarem o aprimoramento próprio.
O Altíssimo deixa aos homens a crença de que o pão terrestre é conquista deles, para que se aperfeiçoem convenientemente no dom de servir.
 
Em verdade, no entanto o pão de cada dia para todas as refeições do mundo procede da Providência Divina.
O homem cavará o solo, espalhará as sementes, defenderá o serviço e cooperará com a Natureza, mas a germinação, o crescimento, a florescência e
a frutificação pertencem ao Todo Misericordioso.

No alimento de cada dia prevalece sublime ensinamento de colaboração entre o Criador e a criatura, que raras pessoas se dispõem a observar.
 
Esforçasse o homem e o Senhor lhe concede as utilidades.
O servo trabalha e o Altíssimo lhe abençoa o suor.
É nesse processo de íntima cooperação e natural entendimento que o Pai espera colher, um dia, os doces frutos da perfeição no espírito dos filhos.

Emmanuel


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