quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O ANCIÃO E O JOVEM


Sentados em um banco da praça de caminhada num parque da cidade verde, Cuiabá, estava um senhor idoso e um jovem, onde as pessoas caminhavam e as crianças brincavam. Os cabelos do ancião todo banco, feito algodão, o jovem muito atencioso que poderia ser seu neto
 a ouvi- lo:
A idade vai consumindo a gente pouco a pouco, principalmente, àquelas que não mantiveram uma vida com qualidade, alimentação, bebida, repouso, exercícios físicos, controle e bem estar.
Para vivermos saudáveis de corpo e alma, já que um depende do outro, o corpo deve estar são, disposto, vigoroso para que a alma viva, divirta e sinta a ilusão de liberdade pois que está presa ao corpo. Eu, ultimamente, sinto solitário e aflito mesmo com pessoas ao meu lado.
O jovem disse, calmamente, ao senhor: Como o senhor mesmo acabou de dizer que o espírito está preso no corpo deve ser que como todo prisioneiro, ele quer a liberdade, daí esses sentimentos.
O velho sorriu e continuou: Eu trabalhei muito, farreei um pouco mas sou, admito, um tanto orgulhoso e para melhorar o espírito é necessário burilá-lo, mortificá-lo, humilhá-lo; aí então seremos dócil a Deus.
Mas em oração eu peço a Ele que me dê força, coragem, paciência, tolerância, humildade e simplicidade para continuar a viver.
Um olhou para o outro sorriram e saíram lentamente caminhando.
- Esmorecer jamais, o corpo é mortal, mas o espírito é imortal.
Coloquemos alegria na vida porque tristeza é vício! 

Lenildo Solano

14/11/2013

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