segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A MELANCIA MAMADA

                                                      

                   Mas, não é que a melancia mamou!
Estava despreocupada, foi pro sítio, somente, com o marido Melão; aquele contador de estórias aumenta, mas não inventa, dizem...
A Melancia desceu pra beira d água acompanhada das fofas cunhadas e de algumas latinhas da água que os pássaros não bebem.
Um gole aqui, linha ali na pescaria animada; mas, não é que ela travou? Ficou arreada, sem forças para caminhar, precisando ser rebocada pelo seu Melão até a varanda da casa.
O mais interessante de tudo é que a Melancia andava, parava, olhava pro pé, pensava e dizia: Melão, eu amo você!
Isso que é prova de amor, e o nosso Melão, todo contente sorria, um tanto envergonhado, quase mudava de cor.
Este causo verificado no Sítio Porto Laranjal, em Mimoso, mereceu destaque por que: - Este casal ficou separado por quatorze anos, reataram o matrimonio e logo em seguida tiveram a segunda filha, Milena, nome em homenagem a passagem de milênio do planeta Terra.

Para reflexão: Na união dos sexos, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, que é a conservação da espécie, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral e que é a lei de amor. Deus quis que os seres estivessem unidos não somente pelos laços da carne, mas pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transportasse para seus filhos, e que eles fossem dois, em lugar de um, a amá-los, a cuidá-los e fazê-los progredir (E.S.E, cap.XXII,3).

Nenhum comentário:

Postar um comentário