sábado, 31 de maio de 2014

O CARBOY PESCADOR


Toda pescaria que o nosso carboy faz
não deixa de trazer pelo menos um pintado bonito
para a sogrona. Ela toda alegre diz: este é bom pescador só traz na medida!
Somente que tomando umas geladas a mais ele deixa escapar:
Eu não perco viagem em pescaria se não pego laço o primeiro
canoeiro e compro o peixe.
Pescar é diversão, pegar depende da ocasião!

Lenildo Solano

31/05/2014

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Historinhas Para Relaxar

                                                 

- A Maria passando pelo centro da cidade viu uma fila enorme. Entrou nela e levou para casa frutas, verduras e legumes distribuídos por agricultores que estavam distribuindo em ato de manifestação.
Na mesma semana passando pelo mesmo lugar ela viu nova fila e, imediatamente, entrou. O esposo passando por ali a viu e perguntou-lhe o que ela estava fazendo na fila para uso do banheiro público se ela mora próximo dali.
- O esposo estava contando que havia brigado com a mulher e para reconciliar comprou um cordão de ouro para ela. A prima dela que estava ouvindo ao lado do seu marido logo perguntou, e você quando vai brigar comigo? Imediatamente, ele respondeu, nunca!

- O pescador empresário que trazia aquele quite de pescaria começou a pescar do barranco lançando o anzol com molinete lá no meio do rio. Começou a tomar umas geladas e a certo momento resolveu subir no barco e pescar no meio do rio. Como já estava um tanto bêbado posicionou no meio do rio e lançou o anzol com o molinete, que surpresa! Fisgou o boné do pescador que se encontrava pescando de barranco. O que a bebida não é capaz!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

SER AMIGO

                                                           
Você costuma ouvir seus amigos com atenção?
Ou é daqueles que se aproxima deles quando precisa de alguém para lhe ouvir as reclamações?
O depoimento a seguir pode ser útil para nossas reflexões. É de alguém que não havia pensado nisso e resolveu contar sua história.
Era cerca de 11 horas da noite, e eu estava tranqüilo em casa, quando recebi o telefonema de um amigo muito querido.
Seu telefonema me deixou feliz e, a primeira coisa que ele me perguntou foi: "como você está?"
E, sem saber porque, eu lhe respondi: "muito só..."
"Você quer conversar?", perguntou.
"Eu respondi que sim".
"Você quer que eu vá até a sua casa?"
Respondi que "sim" novamente...
Ele desligou o telefone e em menos de quinze minutos lá estava ele tocando a campainha.
Eu comecei falando, por horas, de meu trabalho, minha família, minha namorada, meus problemas e dúvidas e ele, atento, me escutava sempre.
Naquele dia eu estava muito cansado mentalmente e, a sua companhia me fez muito bem.
Além do mais, do começo ao fim ele me escutou, me apoiou e me aconselhou. Assim, quando ele notou que eu estava melhor, disse: "bom, agora preciso ir trabalhar..."
Surpreso, eu lhe disse: "amigo, porque não me disse antes que teria que ir trabalhar? Veja que horas são! Você não conseguiu dormir nenhum pouco, eu roubei seu tempo por toda a noite."
Ele sorriu e me disse: "não tem problema, para isso existem os amigos!"
Ao ouvir isso fiquei feliz em saber que podia contar com um amigo assim.
Acompanhei-o até à porta e, quando ele caminhava até o seu carro eu gritei: "Hei!... Amigo! Porque você me telefonou tão tarde? O que você queria?"
Ele voltou e me disse com voz baixa: "é que queria lhe dar uma notícia..."
E eu perguntei: "o que aconteceu?"
Ele falou: "fui ao médico e ele me disse que meus dias estão contados, tenho um tumor no cérebro. Não poderei operar. É maligno. Assim, só posso esperar..."
Naquele momento fiquei mudo.
Ele sorriu e disse: "tenha um bom dia amigo!"
Entrou no carro e se foi...
Precisei de um bom tempo para assimilar a situação e, até hoje me pergunto: "por que quando ele me perguntou como eu estava, eu me esqueci dele, e só falei de mim?"
"Como ele teve força para sorrir, me escutar e dizer tudo o que disse?"
Desde aquele dia a minha vida mudou... Deixei de dar tanto valor aos meus problemas e de me preocupar somente comigo.
Agora, aproveito o meu tempo para estar mais perto das pessoas que amo, perguntar como elas estão e me interessar mais por elas, sem esperar nada em troca.
Tento sentir mais profundamente aqueles que estão a minha volta e aqueles que passam por minha vida...
Pense nisso!
Por vezes, temos agido com nossos amigos, como verdadeiros egoístas.
Esquecemos de que é preciso olhar nos olhos, ouvir as palavras que eles não têm coragem de nos dizer.
Temos pensado demasiadamente em nós mesmos, em nossos problemas, em nossas amarguras, em nossos desejos...
Importante que tenhamos a devida atenção para com aqueles que nos são caros.
Os amigos verdadeiros às vezes relevam as nossas atitudes egoístas, mas vale a pena cuidar com carinho dessas jóias que Deus coloca em nosso caminho.
Afinal, conservar um amigo com afeto e atenção, é sempre uma grande virtude.
Pense nisso, mas pense agora!


RIO DE DINHEIRO - Pôr Música e Cantar

             

Não é o Mississípi
Nilo, Amazonas
São Francisco ou Cuiabá
Rio onde todos pudessem
se banhar
Rio de Dinheiro
Expressão usada
Pra dizer que a pessoa
É bem remunerada
tem muito a ganhar
Rio de Dinheiro
Banhe nosso caminho
Mas nos traga também
Saúde, alegria e carinho
O dinheiro é muito bom
Dá prazer, mercadoria
Que Deus nos banhe acima de tudo
De satisfação, sabedoria!

Autoria: Lenildo Solano
26/05/2014

terça-feira, 27 de maio de 2014

Não Causa Surpresa Não - Pôr Música e Cantar

                   

Se está zangada comigo
Eu não estou com você
Te acolhi pequenina
Como lindo, inocente bebê.

Se hoje tem a língua
Maior que o corpo
Peço a Deus que lhe dê
Muita saúde, felicidade, conforto.

Continuo de braços abertos
Pois amo-a de coração
Acha que te ofendi
Peço-lhe desculpa, perdão.

Mas a vida é mesma assim
Não causa surpresa não
Poucos têm reconhecimento
Retribuem o amor com ingratidão
Não causa surpresa não!

Repete tudo

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Bem-Aventurados Os Que Têm Os Olhos Fechados

                                                                            

 Meus bons amigos, porque me chamastes? Para que eu imponha as mãos sobre esta pobre sofredora que está aqui, e a cure? Ah, que sofrimento, bom Deus! Perdeu a vista, e as trevas se fizeram para ela. Pobre criança! Que ore e espere. Eu não sei fazer milagres, eu, sem à vontade do bom Deus. Todas as curas que obtive, e que conheceis, não se atribuais senão Aquele que é o Pai de todos nós. Nas vossas aflições, voltai sempre os vossos olhos para o céu, e dizei, do fundo do vosso coração: “Meu Pai, curai-me, mas fazei que a minha alma doente seja curada antes das enfermidades do corpo; que minha carne seja castigada, se necessário, para que a minha alma se eleve para vós com a brancura que possuía quando a criastes”. Após esta prece, meus bons amigos, que o bom Deus sempre ouvirá a força e a coragem vos serão dadas, e talvez também a cura que temerosamente pedistes, como recompensa da vossa abnegação.
            Mas desde que aqui me encontro, numa assembléia em que se trata sobretudo de estudar, eu vos direi que os que estão privados da vista deviam considerar-se como os bem-aventurados da expiação. Lembrai-vos de que o Cristo disse que era necessário arrancar o vosso olho, se ele fosse mau, e que mais valia atirá-lo ao fogo que ser a causa da vossa perdição. Ah, quantos existem sobre a Terra que um dia maldirão, nas trevas, por terem visto a luz! Oh, sim, como são felizes os que, na expiação, foram punidos pelos olhos! Seu olho não será causa de escândalo e de queda, e eles podem viver completamente a vida das almas, podem ver mais do que vós que tendes boa visão. Quando Deus me permite abrir as pálpebras de algum desses pobres sofredores e devolvê-los à luz, digo a mim mesmo: Alma querida, por que não conheces todas as delícias do Espírito, que vive de contemplação e de amor? Então não pediríeis para ver as imagens menos puras e menos suaves, que aquelas que podes entrever na tua cegueira.
            Oh, sim, bem-aventurado o cego que quer viver com Deus! Mais feliz do que vós que estais aqui, ele sente a felicidade, pode tocá-la, vê as almas e pode lançar-se com elas nas esferas espirituais, que nem mesmo os predestinados da vossa Terra conseguem ver. O olho aberto está sempre pronto a fazer a alma cair; o olho fechado, pelo contrário, está sempre pronto a fazê-la subir até Deus. Crede-me, meus bons e queridos amigos, a cegueira dos olhos é quase sempre a verdadeira luz do coração, enquanto a vista é quase sempre o anjo tenebroso que conduz à morte.
            E agora algumas palavras para ti, minha pobre sofredora: espera e tem coragem! Se eu te dissesse: Minha filha, teus olhos vão abrir-se, como ficarias alegre! E quem sabe se esta alegria não te perderia? Tem confiança no bom Deus, que fez a felicidade e permite a tristeza! Farei tudo o que me for permitido em teu favor; mas, por tua vez, ora, e sobretudo, pensa em tudo o que venho de dizer-te.
            Antes de me afastar, vós todos que estais aqui, recebei a minha benção.   
VIANNEY
Cura de Ars, Paris, 1863(1)
E.S.E, Cap.VIII 
    


domingo, 25 de maio de 2014

MOMENTO REAL

                                                               

Este momento é o único momento real na nossa vida.
" Quando Alice estava tomando chá com o Chapeleiro Louco, ela notou que não havia geléia. Pediu, então geléia, e ele disse:”A geléia é servida dia sim, dia não.”Alice reclamou: ”Mas ontem também não havia geléia!”Isso mesmo’ respondeu o Chapeleiro Louco. ’A regra é esta: geléia sempre ontem e geléia amanhã, nunca geléia hoje… porque hoje não é ontem nem amanhã.
E é assim que você está vivendo: geléia ontem, geléia amanhã, nunca geléia hoje. E é aí que está a geléia! Assim você imagina; você vive em um estado dopado, sonolento. Você esqueceu completamente que este momento é o único momento real. E, se quiser algum contato com a realidade, acorde aqui e agora!

(Livro: O homem que amava as gaivotas – Osho)

sábado, 24 de maio de 2014

HUMILDADE


Foi no século dezenove. O arcebispo de Viena resolveu fazer uma visita a alguns dos seus fiéis.
Preparada sua comitiva aprestou-se para a viagem. O primeiro local que deveria visitar seria o castelo de Vivarais.
Os donos do castelo avisados antecipadamente passaram a aguardar o ilustre visitante, esmerando-se em detalhes, a fim de que tudo transcorresse sem qualquer transtorno.
Ao cair da tarde daquele mês de março apresentou-se no palácio um pobre sacerdote pedindo pousada.
Como todos os aposentos já se encontravam reservados para os visitantes, os donos do castelo pediram aos criados que conduzissem o pedinte a um dos alpendres, junto às cavalariças.
Algum tempo depois chegaram ao solar os vigários que constituíam a comitiva do arcebispo.
Foram recebidos, regiamente, pelo fidalgo e família, mas logo se admiraram em não ver Sua Excelência.
Perguntando por ele, receberam dos senhores do castelo a resposta de que ele ainda não aparecera.
Não é possível, falou um dos padres. Fomos obrigados a nos retardar um pouco e ele tomou a dianteira. Devia ter chegado à nossa frente.
Foi então que os anfitriões se recordaram do sacerdote recolhido próximo às cavalariças.
Imaginando que ele poderia ter cruzado, em sua jornada, com o arcebispo, resolveram pedir aos criados que lhe fossem indagar a respeito.
Quando alguns dos integrantes da comitiva ouviram a referência a um outro sacerdote, perguntaram: quem é o religioso a quem se refere o nobre senhor?
Ora, respondeu o senhor de vivarais, é um sacerdote muito pobre que nos bateu à porta, pedindo agasalho por uma noite.
A um só tempo, falaram os vigários presentes: "é ele."
Verdadeiramente, o pobre recebido, por caridade, no luxuoso castelo não era outro senão o grande Daivan, o arcebispo de Viena.
Assim portava-se e tão humilde era, que não se apresentava jamais com seus títulos e roupas elegantes.
Os homens essencialmente grandes não se importam com honrarias, e suntuosidades. Delas não necessitam para mostrarem seu valor, porque que este é intrínseco e aflora, onde quer que se encontrem.
Assim Jesus, o Divino Mestre, escolheu a quietude de uma noite silenciosa para nascer, num estábulo, tendo como teto a abóbada celeste, como primeiras harmonias as vozes celestiais, e como primeiras visitantes os homens simples que pastoreavam no campo.
Nada que Lhe denunciasse a glória aos olhos humanos. E Ele era a luz, O Modelo, O Guia.
***
A humildade legítima não se deixa atingir pela vaidade dos elogios, nem se permite humilhar pela zombaria dos que não a entendem.
Por isso mesmo é inatingível pelo mal, de qualquer forma que este se apresente.
(Baseado no livro: Lendas do Céu e da Terra, cap. Humildade)


quinta-feira, 22 de maio de 2014

VINTE MIL VISITAS OU VISULIZAÇÕES

                                                               

O nosso blog: lenildosolano.blogspot.com foi criado pelo meu sobrinho Gilmayrão em outubro de 2012 com 04 postagens, em 2013 teve 374 e hoje estamos postando a de número 553 ao contabilizarmos 20.000 (Vinte mil) visitas ou visualizações.
Comunicamos também que ao entrar em qualquer mensagem do bog na tela do lado direito tem a lista de 08 livretos que podem ser lidos ou baixados caso queiram.
Queremos nesta oportunidade agradecer a todos que vem acessando o nosso blog. Lembrando sempre que escrevemos, selecionamos mensagens, orações que satisfazem, primeiramente, as nossas necessidades de aprimoramento, esclarecimento, consolação moral e espiritual.
Percebemos e damos testemunho de que é nas dificuldades que mais crescemos, lembramos e sentimos mais próximos de Deus, Nosso Pai Maior, de Jesus e dos Mentores espirituais.
Deus abençoe e ilumine a todos nós para que possamos de mãos dadas crescermos juntos em todos os sentidos que a vida nos oferece.
Por coincidência neste dia homenageamos a Santa Rita dos Impossíveis a quem devo muita gratidão e reconhecimento. Que Santa Rita continue nos protegendo e iluminando.
Muito obrigado, abraços a todos!
Lenildo Solano

22/05/2014

Oração a Santa Rita de Cássia

                                                       

- Quero agradecer a tudo que Santa Rita vem concedendo de graças
 na minha vida, da minha família e de meus amigos!
ORAÇÃO:
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).
Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero com fé a graça que vos peço.

Assim seja!
Rezar 1 Pai-nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.
 


quarta-feira, 21 de maio de 2014

OBSERVANDO APRENDEMOS


Cheng era o discípulo de um sábio monge de nome Ling.
Um dia, quando Cheng acreditava estar pronto para assumir a condição de liderar seu povo, foi conversar com seu mestre, o qual lhe disse: "observe este rio, qual a importância dele?".
Eles se encontravam no alto de uma montanha.
Cheng observou o rio, o seu vale, a vila, a floresta, os animais e respondeu: "este rio é a fonte do sustento de nossa aldeia. Ele nos dá a água que bebemos, os frutos das árvores, a colheita da plantação, o transporte de mercadorias, os animais que estão ao nosso redor e muito mais. Nossos antepassados construíram estas casas aqui, justamente por causa dele. Nosso futuro também depende deste rio."
O monge Ling colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar.
Os meses se passaram e o mestre procurou Cheng.
"Observe este rio, qual a importância dele?" - repetiu a pergunta ao discípulo.
"Este rio é fonte de inspiração para nosso povo. Veja sua nascente: ela é pequena e modesta, mas com o curso do rio, a correnteza torna-se forte e poderosa. Este rio nasce e tem um objetivo: chegar ao oceano, mas para lá chegar terá de passar por muitos lugares e por muitas mudanças. Terá de receber afluentes, contornar obstáculos.
Como o rio, temos de aprender a fluir. O formato do rio é definido pelas suas margens, assim como nossas vidas são influenciadas pelas pessoas com as quais convivemos. O rio sem as suas margens não é nada. Sem nossos amigos e familiares também não somos nada. O rio nos ensina, ainda, que uma curva pode ser a solução de um problema, porque logo depois dela podemos encontrar um vale que desconhecíamos. O rio tem suas cachoeiras, suas turbulências, mas continua sempre em frente porque tem um objetivo. Ensina-nos que uma mudança imprevista pode ser uma oportunidade de crescimento. Veja no fim do vale: o rio recebe um novo afluente e, assim, torna-se mais forte."
O monge Ling colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar.
Os meses se passaram e novamente o mestre perguntou: "observe este rio: qual a importância dele?"
"Mestre, vejo o rio em outra dimensão. Vejo o ciclo das águas. Esta água que está indo já virou nuvem, chuva e penetrou na terra diversas vezes. Ora há a seca, ora a enchente. O rio nos mostra que se aprendermos a perceber esses ciclos, o que chamamos de mudança será apenas considerada como continuidade de um ciclo."
O mestre colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar.
Os meses se passaram e o mestre voltou a perguntar a Cheng:
"Observe este rio, qual a importância dele?"
"Mestre, este rio me mostrou que cada vez que eu o observo, aprendo algo de novo.
É observando que aprendemos.
Não aprendo quando as pessoas me dizem algo, mas sim quando as coisas fazem sentido para mim."
O mestre sorriu e disse-lhe com serenidade: "como é difícil aprender a aprender.
Vá e siga seu caminho, meu filho."
Pense nisso!
Tantas palavras sábias já nos foram ditas.
Tantos ensinos maravilhosos o Mestre Nazareno nos deixou.
Mas, quanto disso realmente passou a integrar nossa consciência, alterando nossas atitudes perante a vida?
Pense nisso, mas pense agora.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro As mais belas parábolas de todos os tempos, vol. I, pp. 24-26, Editora leitura, 7ª edição, organizado por Alexandre Rangel.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

A Caridade Material e a Caridade Moral

                                                            

- Meus amigos, tenho ouvido muitos de vós dizerem: Como posso fazer a caridade, se quase sempre não tenho sequer o necessário?
            A caridade, meus amigos, se faz de muitas maneiras. Podeis fazê-la em pensamento, em palavras e em ações. Em pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem terem sequer vivido; uma prece de coração os alivia. Em palavras: dirigindo aos vossos companheiros alguns bons conselhos. Dizei aos homens amargurados pelo desespero e pelas privações, que blasfemam do nome do Altíssimo: “Eu era como vos; eu sofria, sentia-me infeliz, mas acreditei no Espiritismo e, vede agora sou feliz!” Aos anciãos que vos disseram: “É inútil; estou no fim da vida; morrerei como vivi”, respondei: “A justiça de Deus é igual para todos; lembrai-vos dos trabalhadores da última hora!” Às crianças que, já viciadas pelas más companhias, perdem-se nos caminhos do mundo, prestes a sucumbir às suas tentações, dizei: “Deus vos vê, meus caros pequenos!”, e não temais repetir freqüentemente essas doces palavras, que acabarão por germinar nas suas jovens inteligências, e em lugar de pequenos vagabundos, fareis delas verdadeiros homens. Essa é também uma forma de caridade.
            Muitos de vós dizeis ainda: “Oh! somos tão numerosos na terra, que Deus não pode ver-nos a todos!” Escutai bem isso, meus amigos: quando estais no alto de uma montanha, vosso olhar não abarca os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: Deus vos vê da mesma maneira; e Ele vos deixa o vosso livre arbítrio, como também deixais esses grãos de areia ao sabor do vento que os dispersas. Com a diferença que Deus, na sua infinita misericórdia, pôs no fundo do vosso coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Ouvi-a, que ela vos dará bons conselhos. Por vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal, e então ela se cala. Mas ficai seguros de que a pobre relegada se fará ouvir, tão logo a deixardes perceber a sombra do remorso. Ouvi-a, interrogai-a, e freqüentemente sereis consolados pelos seus conselhos.
            Meus amigos, a cada novo regimento o general entrega uma bandeira. Eu vos dou esta máxima do Cristo: “Amai-vos uns aos outros”. Praticai essa máxima: reunir-vos todos em torno dessa bandeira, e dela recebereis a felicidade e a consolação.      
UM ESPÍRITO PROTETOR
Lyon, 1860
                                                                                                            E.S.E, Cap.XIII-10


SALVE OS PRETOS VELHOS


São Jorge com sua lança e luz
São Benedito com seu perfume em flor
permitem, assistem os queridos pretos velhos
desenvolverem seus trabalhos de caridade e amor .
São tantos os negos e negas véias
que plantam nos terreiros sementes de humildade
Sejam ricos ou pobres na umbanda
eles atendem com carinho, compromisso e bondade.
Chico Preto, Benedito, Joaquim, Tia Maria
José, Simplício, Tomaz, João, Moçambique, Madalena
Cipriano, João, Antônio, Quirina, Chimbrina, Maria Conga
Baiano, Aruanda, Angola, Guiné
Agradecemos por vossos intermédios aos demais guias de fé que estão sempre presentes trabalhando ou sustentando nossa casa espírita sob as proteções de Oxalá e Laura de Vicunã.
Desejamos a todos vós muita luz e aos seus médiuns saúde, felicidades.
Salve os Pretos Velhos, Viva Chico Preto e Tia Maria os dignos chefes deste terreiro!

A Comunidade Laura de Vicunâ agradece aos Guias Companheiros.

Lenildo Solano
24/05/2014

domingo, 18 de maio de 2014

HIPOCRISIA


Se soubéssemos o peso das palavras
manteríamos a maior parte em silencio.
Deus é sábio e por isso nos dotou
de dois ouvidos, apenas uma boca.
Mas, sem cuidado, prudência
agimos, falamos espontaneamente
não preocupando com as conseqüências
portanto sem  critério, sem avaliação.
Há muitos que agem somente por conveniência
em falsidade, fingimento, bajulação
agradando a uns que lhe interessam no momento
outros simples, com arrogância, discriminação.
A vida nos oferece a todo instante
lições, experiências que advertem
convidando-nos a viver
com discernimento, simplicidade
A sementeira é facultada
mas a colheita e inevitada.
Acordemos enquanto há tempo
pra não colhermos decepção!

Lenildo Solano
18/05/2014




REFLEXÃO

                                                                  

De vez em quando devemos parar e refletir sobre o que temos feito de nossas vidas. Como temos agido diante das diversas situações que ocorrem conosco e ao nosso redor? Todos deveriam ter por hábito a reflexão, pois ela nos leva a uma viagem interior que muito nos auxilia no autoconhecimento. Quando passamos a nos conhecer tudo se torna mais claro, pois tomamos consciência dos nossos medos, das nossas angústias, das nossas fraquezas e até mesmo daquilo que precisamos modificar em nós, para nos tornarmos pessoas mais felizes. Busquemos a reflexão diária e poderemos notar uma grande mudança em nosso ser e conseqüentemente tudo se modificará ao redor. Refletir demonstra sabedoria. Conhecendo-nos, tornamo-nos pessoas melhores e comitantemente passamos a entender as dificuldades dos outros também.
 Que tal começarmos a refletir diariamente no silêncio do nosso EU? Vai valer a pena, com certeza! (Gotas de Paz)



sexta-feira, 16 de maio de 2014

O HOMEM E O RIO

                                                                        

Havia um homem apaixonado por um rio. Gastava longas horas vendo suas águas a passar, carregando em seu dorso suave folhas e histórias das cidades acima e isto dava felicidade.
Sua grande alegria era quando chegava a tarde. Depois do trabalho ele ia correndo para o rio, pulava uma cerca e ficava lá em uma prainha, com os pés mexendo nas areias grossas, bem embaixo de um velho ingá.
Falava muito, confidenciava segredos, dava gargalhadas, nunca ia embora enquanto houvesse luz e por muitas vezes só se deu conta que era noite quando a lua ladrilhava de prata as águas do rio.
Ficava lá, remoendo lembranças, indo para o futuro em sonhos. Seus olhos eram rio. O rio passeava com suas águas amigas em seus olhos, como em nenhum outro. Ambos pareciam ter nascido para ser daquele jeito, nunca sem o outro, a unidade de almas.
Dizia o homem:
- Amor pra toda vida.
Porém, um dia, o céu escureceu. Nuvens cobriram a terra e a chuva desabou sobre o mundo. A cabeceira do rio foi enchendo e logo tudo virou correnteza. Árvores foram arrancadas. Folhas deram lugar aos galhos pesados, estes arranhavam tudo o que encontravam, as barrancas desmaiavam e sumiam devoradas pela fúria das águas.
O rio cresceu, ultrapassou as margens, derrubou cercas, foi crescendo até chegar na casa do homem da história e destruiu tudo o que encontrou.
Avançou o jardim... margaridas e rosas desapareceram, entrou porta adentro com as mãos cheias de lama.
Apagou o fogo no velho fogão a lenha, tudo ficou destruído.
Quando veio o sol, veio também a desolação. Tinha que recomeçar e como é difícil recomeçar. Fez o que pôde, sem olhar em direção ao rio. Seu peito era uma amargura só. Sua cabeça não ficava em silêncio. Só pensava no que iria dizer. Então falou:
- Por quê? Por que fez isto? Eu confiava em você, tinha certeza que isto não iria acontecer, não conosco. Havia muito amor entre nós, amor que não merecia acabar assim. Não é só a lama que está no jardim, é a confiança que nunca mais será confiança, o amor que nunca mais será amor, é o adeus que será para sempre adeus...
Foi inútil o rio tentar explicar. Nunca mais se encontraram. Nunca mais a lua cantou naquele lugar e as águas daquele rio, como o coração daquele homem, nunca mais foram os mesmos.
O homem mudou-se para muito longe e o rio, quando passava por lá, tentava não olhar... mas sonhava, bem dentro, em suas águas mais profundas, um dia ver ali, debaixo do ingá, quem nunca deveria ter ido embora...
.......................................
Assim também agimos muitos de nós.
Quando somos magoados, feridos ou ofendidos por alguém que amamos, ficamos revoltados, indignados, decepcionados com essa pessoa e não lhe damos uma segunda chance.
Viramos as costas e negamos alguma oportunidade de reconciliação.

Devemos refletir sobre essas atitudes e aprender a perdoar mais, a amar mais!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

CIÚME DESTRUIDOR

                                                                                  

A vida de Ana se tornara muito ruim, desde o momento em que começou a desconfiar que Artur, seu marido, tinha outra mulher.
Ana olhava para ele e se sentia traída. Toda vez que Artur chegava atrasado do trabalho, mesmo que dissesse que fora o trânsito complicado ou uma reunião de última hora, ela pensava: "demorou por causa da outra. Devem ter se encontrado hoje. Por isso se atrasou."
A paz do lar ficou comprometida. Ele chegava cansado, ela estava mal-humorada e procurava todos os motivos para reclamar.
Por vezes, ela surpreendia Artur dispersivo, distante. O pensamento longe. Era o suficiente para pensar consigo mesma: "olhe só como está pensativo! Aposto que está pensando nela."
Finalmente, um dia, ela resolveu seguir o marido para surpreendê-lo.
Esperou-o na saída do trabalho. Ele pegou o carro, andou algumas quadras e parou na floricultura. Ela viu quando ele escolheu as maravilhosas flores e saiu carregando-as com carinho.
"Mau-caráter" pensou ela. "gastando com outra."
Aquilo a deixou de tal forma desconsertada, que começou a chorar. Foi para casa e se jogou na cama. Chorou muito.
Pouco depois, ela ouviu a porta abrir e seu marido chegar. Escutou os passos dele na escada, subindo até o quarto do casal, onde ela estava.
Mal o viu adentrar o quarto, ela se sentou na cama, os olhos vermelhos de chorar, os cabelos em desalinho e desabafou:
"Eu vi tudo. Você não pode negar. Comprou flores para ela. Rosas vermelhas maravilhosas. Você me traiu. Traiu o nosso amor."
Alterada, ela se levantou e avançou na direção dele. Para sua surpresa, verificou que ele trazia nas mãos o lindo ramalhete de rosas vermelhas.
Um pouco chateado, estendendo o ramalhete para ela, ele falou:
"Ana, hoje é dia do nosso aniversário de casamento. Você nem se lembrou?"
O ciúme cria quadros exagerados, fomentando desconfiança. Atestado de insegurança, destrói o relacionamento pelo clima de tensão que cria a todo momento.
Cultivador da infelicidade, o ciúme altera a correta visão dos fatos, aumentando a importância de pequenos atrasos, desejos não atendidos, esquecimentos de datas e compromissos a dois.
Criando azedume, envenena a alma e desassossega o pensamento.
Colocando óculos escuros na visão mental, tudo faz parecer escuro, sombrio, devastador.
Uma distração é tida à conta de desinteresse. O atraso para um encontro é considerado desrespeito.
Fora da realidade sempre, o ciúme provoca cenas desastrosas e desgastantes, em situações onde uma leve indagação ou uma conversa a dois, com toda a certeza, resolveria,.
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Nunca deixemos que o ciúme nos atormente, ele é o responsável pela devastação de corações e de lares.
Se nos sentimos inseguros, fortifiquemos a relação a dois com diálogos mais profundos, com saídas para um passeio ao luar ou um final de semana a sós.
Se o outro estiver, verdadeiramente, permitindo que a relação esfrie, que o amor amorne, providenciemos o melhor para o estreitamento dos laços afetivos, guardando a certeza de que é nos pequenos gestos que a relação se torna mais forte, mais firme.
Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. 48 do livro Para que minha vida se transforme, vol. 1, de Maria Salette e Wilma Ruggeri, editora Verus.